Dica de hidratação para cabelos cacheados

Oi gatas!!

Após dias atribulados com gravações que atravessavam a noite e longas sessões de fotos, meus cabelos sofreram muito com a soma do calor da chapinha, do baby liss e muito spray- fixador.

Com tudo isso nos fios e ainda com o calor escaldante do sol, tive como resultado um grande ressecamento e recupera-los para o outro dia foi um desafio que tive que enfrentar para recomeçar minha rotina de testes com os cabelos em ordem.

Mostrei nos primeiros post’s que praticar a hidratação é quase uma lei para cabelos cacheados e crespos. Fazê-la constantemente, tanto para quem manteve ou redescobriu sua origem natural, como para quem prefere lidar com as químicas e ter um visual liso é essencial.

                                     Bastidores da gravação: irreconhecível.

Depois dos trabalhos meus cabelos ficam bastante prejudicados pois são realmente muito exigidos e devido a minha necessidade de tê-los bonitos e vistosos, desenvolvi uma fórmula  mágica (rsrsr) para recuperação das madeixas e agora passo a dica de ouro para vocês.

Uso a linha Mandioca Afro da Haskell, então lavo o cabelo com o shampoo, hidrato com a máscara Mandioca Afro, completo com condicionador da mesma linha, misturando na mão mesmo com óleo de Semi-di-Lino. 

Depois que enxáguo, finalizo com leave in e deixo secar naturalmente. Traz brilho e maciez e assim me sinto mais segura.

O cabelo cacheado realmente agradece quando recebe óleos em geral. Os que mais gosto são o de ceramidas, de abacate, de côco, de babosa, uva e morocconoil. Monte um coquetel de opções, reveze durante as hidratações semanais e intercale com banhos de queratina.

A tecnologia também deve ser usada a nosso favor, pois usando os aparelhos certos podemos diminuir os danos a cada vez que passamos por esses processos e em breve farei um post exclusivamente sobre este assunto.

Continuem cuidando incansavelmente dos seus cachos, sejam eles como for, contem comigo para colher experiências e ajudar vocês nessa missão.

Mil beijos!!

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Ciclo fechado: "Episódio Raiz Forte 3 - Vida Adulta"

Oi amigos!

As vivências expostas no último episódio da série "Raiz Forte" são um convite a reflexão pessoal e completam o ciclo de três capítulos.

Vimos que os processos de transformações físicas ou estéticas na realidade se iniciam de dentro para fora e normalmente surgem com questionamentos sobre nossa origem e nossas características naturais.

Quando percebemos o fator emocional que exigem as grandes mudanças, vemos que é preciso superar nossos limites e isso também se aplica quando se vai contra os costumes familiares, a educação e ainda contra uma cultura social. Com certeza essas mudanças são um grande passo para quem está no começo da vida e o resultado de um posicionamento seguro pode surpreender a todos, principalmente a você.

Os episódios conseguiram retratar histórias de pessoas que se descobriram através dessas mudanças e assim redescobriram o orgulho em se assumir ou se reinventar. Eles mostraram que impor nosso estilo e nossa forma de pensar ás pessoas com que convivemos pode mostrar uma nova versão de nós mesmos e muitas vezes revelar o nosso melhor lado.

É com muita alegria que assisti aos três episódios, é com muito orgulho que os divulgo, mas os exibo aqui como uma vitória histórica da sociedade e com a sensação de que a cada depoimento registrado fortalecemos nossas convicções.

Continuemos então, como as mulheres entrevistadas nesta série, transmitindo os valores de respeito ás pessoas que cruzam as nossas vidas, mostrando com alegria e segurança tudo que nos traduz dia após dia.

Obrigada pela troca.

Beeeeeijos!!

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Raiz Forte na Adolescência e Juventude

Bom dia queridos!!!!

Acabou de sair do forno mais um episódio da série “Raiz Forte”, é o segundo de três filmes e retrata uma fase muito importante na construção da nossa auto-estima, a adolescência. 
Idealizado pela pesquisadora e fotógrafa Charlene Bicalho e pelo artista multimídia sensorial e também diretor de arte Pedro Ribeiro a série é carinhosamente produzida em parceria com o coletivo Compartilhe Ou Nada! e com apoio do Blog Garganta.

Encontrei nessa série exemplos de experiências em comum e lições que acrescentamos á nossa bagagem de vida, mesmo separados pela tela do computador.

A adolescência trata-se de um momento determinante, especial em nossas vidas e é uma fase em que estamos buscando nosso lugar no mundo, mas ás vezes perdidos e volúveis a críticas.

Espero que se identifiquem e se espelhem nessas histórias recheadas de descobertas pessoais e muita força de vontade.

Beeeijos e felicidades a todos!!

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Raiz Forte

Olá amigos!

Filmes inspiradores, histórias que nos incentivam a fazer diferente e a mudar direções que tomamos involuntariamente.

Em todo Brasil, em todo mundo, casos semelhantes e questões que abrangem educação, cultura, heranças de costumes e raízes que marcam pela força, mas não superam nossa vontade de nos sentirmos livres de qualquer tipo de rótulo.

Compartilho com vocês o primeiro episódio da série “Raiz Forte”, idealizada pela pesquisadora e fotógrafa Charlene Bicalho e pelo artista multimídia sensorial e também diretor de arte Pedro Ribeiro a série é carinhosamente produzida em parceria com o coletivo Compartilhe Ou Nada! e com apoio do Blog Garganta.

Foi muito importante ver que a onda de atitude que contagia e renova por onde passa é uma realidade.

Aproveitem!!
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Beijos á todos!!!

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Ser natural é natural

Ajustar-se á um padrão, seja estético ou comportamental, para ser aceito em um meio comercial, social ou mesmo familiar pode ter ajudado várias pessoas em muitas situações, mas com certeza não resolveu a questão por trás dessa atitude.

Vivenciei essa experiência da forma mais comum possível, convivendo com a dura forma de pensar de uma sociedade tradicionalista e preconceituosa, porém ao longo dos anos consegui mudar minha história.

A dificuldade (não proposital) da minha família em lidar com meu cabelo afro foi a primeira barreira e assim tive a infância mais cheia de tranças que uma criança poderia ter...

A possibilidade de usar o cabelo solto assustava á todos, consequente a mim. Mantinha esse desejo sempre abafado e procurava me conformar com esta condição, usando o cabelo preso como era de consenso. 

Realizar o sonho do cabelo solto era raramente possível, mas baseado nas leis estéticas do “estica, puxa e esquenta”, com sessão mínima de 6 horas num salão de beleza, a garotinha poderia sair com cabelos "lindos, lisos e macios" - que com certeza, se desmanchariam no primeiro ventinho.  

A última tentativa de domar os fios era a touca de meia que era feita já na hora de dormir.



                                                                          Com 8 anos

Passei anos sem saber como lidar com o “problema”. Nesta fase fiquei mais introspectiva e analítica, buscando minha identidade e o lugar onde eu estava inserida nessa sociedade, então comecei a chegar á algumas conclusões que me levaram a encarar a questão com outros olhos.

 Aos 13 anos, para começar do zero, decidi cortar o cabelo bem curto e aprender a cuidar das madeixas enquanto cresciam com sua forma natural.

Minha irmã foi ainda mais drástica, na tentativa se livrar do problema, raspou a cabeleira na máquina 2  e ao longo dos anos acabou cedendo ao padrão estético terminando no alisamento eterno.

Voltando á minha tentativa de aprender á lidar com meus cachos, tive grandes frustrações passando de uma infância de tranças para uma adolescência de coques.  

Era muito difícil aceitar aquele volume excessivo e encarar o mundo de cabelos ao vento, pois isso esbarrava no “conceito estético” da época e minha imaturidade para lidar com essa pressão social me deixava sem ação.

A fase seguinte teve a solução que mais agradava á todos - o alisamento. 

Na minha visão limitada, eu não seria aceita na sociedade interiorana onde vivia e por isso passei a ter o visual politicamente correto que poderia me inserir. Mantive meu cabelo liso por muitos anos e assim me encaixei de forma discreta no “conceito estético” imposto.

Os processos químicos me deram não só um cabelo novo e totalmente transformado como também uma postura influenciada, cada vez mais retraída e envergonhada do que eu era.

A atitude inicial de me aceitar já se acumulava no peito e partiu do velho conceito de que as pessoas devem gostar de nós, como nós somos. Simples né?

Colocar esse conceito em prática transformou mais que minha aparência, mas também a maneira como eu me apresentava às pessoas. Passei a ter orgulho de mim mesma, a não me abalar mais com as críticas e a me aceitar da forma mais natural possível. O processo foi engrandecedor.

Minha transição total se deu em dois anos. Esse prazo serviu como tempo de auto- conhecimento e muita coisa boa floresceu em mim á partir disso.

                             1- Liso  2- Depois do corte da química 3- Pontas lisas 4- Hoje 100% natural

Á alguns anos atrás era realmente muito mais complicado ousar revelar sua personalidade através do seu modo de vestir ou agir. Hoje a cobrança da sociedade em relação a uma “aparência padronizada” cedeu consideravelmente.

Ser original é  poder ser quem realmente somos, é poder transparecer á todos de forma livre e natural  nossa essência, sem que tenhamos que nos adaptar á padrões ou regras,  é saber que somos mais do que a imagem que aparentamos.

Isso passa pela proposta de repensar a sua história de vida e decidir se o que deve mudar ou se manter como de origem é só a sua aparência ou, antes de tudo, as suas atitudes em relação à sua essência.

Um grande beijo!

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Sejam bem vindos!!!

Ooooi

Transformar nossas características pessoais em qualidades requer uma grande dose de dedicação, pois se trata de ultrapassar nossos próprios limites de auto estima e criar uma nova visão sobre nós mesmos.

Várias características podem nos trazer algum desconforto no meio em que convivemos e reverter essa situação a nosso favor está em nossas mãos.

As mudanças mais difíceis podem ser as relacionadas à nossa personalidade e ao fato de estarmos ou não dispostos a mudar nossa forma atual de agir e encarar uma nova vida.

Antes de tomar uma decisão drástica é preciso se perguntar se o que as pessoas a sua volta pensam realmente te incomoda.

É importante levar em consideração que as pessoas 

que te julgam superficialmente não sabem quem você é de fato,

qual a sua personalidade, a sua história e por isso não devemos 

supervalorizar suas opiniões.

Impor sua personalidade sem medo e indiferente a rótulos vai revelar os seus valores e uma beleza que as pessoas não são capazes de ver num primeiro contato.

Quero ajudar vocês nessa missão pessoal de aceitação e nessa troca gostosa, extrair o que há de melhor em cada um de nós.

Contem comigo!

Beeeeeijos!!!!

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